Todas nós loucas do mundo da organização conhecemos a (fofa) da Marie Kondo. Ela foi uma das primeiras pessoas a falar sobre organização que ganhou visibilidade na mídia. Anteriormente, pouco se falava em organização, a comunidade era muito menor e dificilmente encontrávamos pessoas falando sobre isso. E justamente Marie Kondo abriu as portas para que os organizers de plantão entrarem em ação, transformando métodos de organização não apenas num hobbie, mas um estilo de vida e profissão.
A Marie tem dois livros publicados falando sobre organização, mais especificamente da casa, onde ela ensina a destralhar a casa, viver apenas com o que você precisa, usa e o melhor: o que te traz felicidade. O resto, doa ou joga fora. Além disso, ela ensina a dobrar, guardar coisas nos seus devidos lugares e tudo mais.
E depois de toda essa notoriedade, a maravilhosa Netflix decidiu lançar uma série da Marie ajudando famílias bagunçadas a se organizarem. E foi um prato cheio para todos nós! Mesmo achando que o método de organização da Marie é bom, mas não o suficiente, eu amo assistir essas coisas e fiquei muito feliz de ver um conteúdo desse com fácil acesso a todos.
A Marie radical que eu conheci no livro foi totalmente desfigurada pela figura doce e maravilhosa que conhecemos na série. O que mais gostei foi de vê-la conhecendo as limitações de cada família e respeitando todos. No momento de destralhar, por exemplo, as pessoas se sentem um pouco frustradas por terem que decidir o que vai embora e o que fica, e Marie se mostra a melhor pessoa do mundo nesse momento. Cada um tem um apego diferente a certos objetos e bens materiais e todos devem ser respeitados igualmente.
O episódio que mais amei e me comovi foi o da viúva. Todo episódio mexeu comigo e eu senti falta do esposo dela como se fosse alguém que eu conhecesse! Louco isso, mas se você assistir, vai sentir a mesma empatia. A arrumação não só pôs a casa dela em ordem, mas ajudou-a a dizer adeus ao falecido marido e começar uma nova etapa na vida, algo que ela tanto precisava. Foi emocionante!
O episódio que mais amei e me comovi foi o da viúva. Todo episódio mexeu comigo e eu senti falta do esposo dela como se fosse alguém que eu conhecesse! Louco isso, mas se você assistir, vai sentir a mesma empatia. A arrumação não só pôs a casa dela em ordem, mas ajudou-a a dizer adeus ao falecido marido e começar uma nova etapa na vida, algo que ela tanto precisava. Foi emocionante!
Outro ponto importante da série foi evidenciar quanto ainda há machismo no ambiente familiar, nos quais os homens sobrecarregam as esposas que acabam tendo que fazer todo o trabalho doméstico sozinhas e como isso sobrecarrega cada uma. A participação de todos nesse evento de arrumação é importante para mostrar que todo mundo pode fazer, todos se ajudam e isso facilita a vida de todos. E como é importante ter responsabilidades e parceria para que um lar seja exatamente isso, um lar. Aquele lugar que você deseja chegar, curtir, e não que seja um sinônimo de sujeira, bagunça e cansaço.
Mudei minha opinião sobre o método da Marie? Não. Continuo achando que é limitado e não suficiente. Pelo menos não pra mim. Mas a série é um encanto, sou suspeita a falar sobre isso porque amo assistir tudo referente a organização. Amei conhecer as famílias, percebendo o quanto o relacionamento deles melhoraram depois de toda a arrumação. Ver a evolução pra melhor de qualquer pessoa é uma satisfação. Além disso, percebi que tem gente que bagunça mais que minha família, estamos melhor do que muitos hahaha.
